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Festival Sesc – 500 Dias com Ela

Minha trajetória com 500 Dias com Ela está diretamente ligada à @andreahiranaka. Meu primeiro contato com o filme foi pela sua trilha sonora incrível, no blog dela. A primeira vez que eu vi o filme, ela estava lá, ao meu lado.

Da segunda vez, durante o Festival Sesc de Melhores Filmes, lá estava ela de novo do meu lado. Mas, se da primeira vez, saí partidário de Tom, dessa a postura da Summer me soou bastante óbvia.

Para quem nunca assistiu, corra que vale demais a pena. Um daqueles filmes ágeis, divertidos e que, do início ao fim, nos provoca a reflexão sobre nós mesmos. E se não acredita em mim, vale a crítica da @andreahiranaka aqui mesmo no blog.

Veja a programação completa do festival aqui.


Inception: a volta de Christopher Nolan

O grande diretor de The Dark Knight está de volta. Christopher Nolan está produzindo Inception, filme que ainda é um mistério para muita gente. O diretor tenta manter o máximo de informações sobre o filme em segredo, mas algumas já vazaram por aí.

O filme se passa em um mundo onde pessoas podem entrar nos sonhos de outras através de uma injeção na corrente sanguínea. Cobb, o personagem principal, é um típico executivo que entra ilegalmente nos sonhos das pessoas para extrair ou implantar informações. A equipe de Cobb inclusive entra no sonho de um cara em um avião. Eles são compostos por Arthur, Eames e Ariadne, uma jovem estudante de faculdade que é considerada uma “arquiteta”.

Fischer é outro executivo que logo será presidente em uma companhia e a equipe de Cobb é responsável por implantar algumas idéias na mente dele para forçá-lo a unir as duas. O vilão é Saito, que chantagea Cobb. O elenco tem os nomes de Leonardo DiCaprio, Marion Cotillard, Cillian Murphy, Ellen Page, Joseph Gordon-Levitt, Ken Watanabe, Tom Hardy, Michael Caine e Dileep Rao. A estreia ocorre em 16 de julho de 2010.

Gostaram do mistério? No site oficial do filme, você cai em um labirinto que, ao passar, recebe mais informações sobre a produção. No mínimo, instigante. E já me deixou com vontade de assistir!

Segue o trailer:


Globo de Ouro 2010 – Melhor Ator em Musical/Comédia

Boa briga aqui também. Destaques para Matt Damon deixando de lado sua pose de galã e engordando 13 quilos para viver o vice-presidente de uma empresa agrícola que é investigada pelo FBI, Robert Downney Jr. na pele de Sherlock Holmes, Daniel Day-Lewis no musical Nine, que revive a história de Fellini; e Jospeph Gordon-Lewitt, no fofo 500 dias com ela.


Matt Damon em O Informante

Matt Damon vive Archer Daniels, um funcionário de uma empresa agrícola que decide ajudar o FBI como informante. Ele denuncia as irregularidades da empresa na qual é vice-presidente. Para o papel, o ator precisou engordar 13 quilos. O diretor é Steven Soderbergh, que também dirigiu a triologia Onze Homens e Um Segredo.

Daniel Day-Lewis em Nine

Nine é baseado no clássico autobiográfico de Fellini de 1963 “Fellini 8”, que acompanha a luta do diretor para desbloquear sua criatividade, depois de fazer o que ele considerou serem oito filmes e meio. Day-Lewis não quis aceitar o papel de início, por não saber cantar. Mas o diretor o forçou a assinar o contrato, e a equipe ensaiou oito semanas até ficar apta para o início das gravações.

Robert Downey Jr. em Sherlock Holmes

O ator vive no novo filme de Guy Ritchie o famoso detetive criado em 1887 por sir Arthur Conan Doyle. Ritchie dá ao ator um Sherlock Holmes repaginado: sem cachimbo, chapéu de caçador e a frase “elementar, meu caro Watson” – que era sempre usada para seu habitual parceiro, o médico John Watson, vivido por Jude Law. Uma montagem polêmica, que vem criando debates entre cinéfilos e fãs de Conan Doyle. Mas que mesmo assim rendeu uma indicação a Downey Jr.

Joseph Gordon-Levitt em 500 Dias com ela

Gordon-Levitt vive Tom Hansen, redator de cartões comemorativos que se apaixona pela ajudante de seu chefe, Summer, interpretada por Zoey Deschanel. Acompanhamos alguns dos 500 dias do casal, com direito aos ápices e às quedas do amor não correspondido dele, com uma trilha sonora impecável recheada de Smiths.


Michael Stuhlbarg em Um Homem Sério

A história conta a trajetória de Larry Gopnik (interpretado por Michael Stuhlbarg) um professor de física em uma universidade do Centro-Oeste que corre o riscco de perder o emprego, é traído por sua esposa e está o deixando para viver com um de seus colegas, também sustenta um irmão vagabundo e os seus filhos não são exemplos de boa educação. O filme é escrito e dirigido pelos irmãos Cohen.


Meu lado do 500 dias com ela

“And if a double-decker bus

Crashes into us

To die by your side

Is such a heavenly way to die”

Por Andrea Hiranaka

O verso mais trágico e fofo evah. E é nessa música, mais precisamente nesses versos que o casal de “500 dias com ela” se conhecem. E foi mais ou menos com essa sensação que saí desse filme. Ele conta a história do relacionamento do casal Tom Hansen, redator de cartões comemorativos e que acredita que só será feliz quando encontrar a mulher da sua vida, e Summer Finn, assistente na mesma empresa que não acredita nessas coisas. Pra se ter uma idéia do desenrolar dessa história, logo no começo o narrador já avisa que “you should know up front, this is not a love story”.

Apesar de ser um dos filmes da mostra mais comerciais, era um dos que eu mais esperava assistir, pelo trailer e pelo diretor Marc Webb, tradicionalmente diretor de clipes musicais, no seu primeiro longa. E percebe-se muito esse background, da forma não linear de contar o vai-e-volta do relacionamento dos dois, à cena de musical no parque à lá Encantada.

O engraçado é que apesar do tom de comédia e de todos os risos que o ele provoca, ele causa também certo incômodo (pelo menos pra mim ele causou incômodo). Sabe todas as suas frustrações de relacionamento? Todas as dúvidas, o “será que ele/ela gosta de mim”, o namoro-não-namoro, os sorrisos nos momentos bons, e o desdém nos momentos ruins, são facilmente transponíveis pra vida real. E exatamente por ter já passado por isso, a gente sofre com o Tom e quer que ele fique com a Summer, mesmo sabendo que na vida real as coisas não aconteçam assim, talvez na esperança que as coisas acabem bem com a gente também. E essa empatia que ganha o filme e faz valer a pena assistir, mesmo com algumas lagriminhas no meio do caminho.